ILHA DO FERRO, ENTREMONTES E ROTA DO CANGAÇO - ROTEIRO BAIXO SÃO FRANCISCO

ILHA DO FERRO

A ARTE ENTRE O RIO E O SERTÃO

Uma ilha que não é ilha. Um lugar no mundo que é uma ilha. De vida, de arte. Uma ilha que guarda a identidade e o imaginário de uma cultura, cercados, de um lado, por um rio e de outro pelo sertão. É a própria ambiguidade. É o lugar de encontro de dois mundos, ou vários. De água e terra. De ar. É o lugar de conflitos, de opostos que se buscam para se complementar. E resultante em harmonização, em aquietação.

Apresentar a produção da arte da Ilha do Ferro e seus arredores, é desvelar um tanto de histórias, é marcar no espaço e na história da arte, um ponto de afirmações, e principalmente de questionamentos, que coloca em movimento aspectos ruidosos na estrutura do sistema da arte. E é esse o objetivo desse espaço: deslocar pensamentos, provocar fricção, e fissão. Abrir fendas por onde fluam, como as águas do São Francisco, mesmo que por um processo áspero como o sertão, olhares mais atentos às perspectivas da cultura popular. Esse é um espaço que guarda memórias de passado e presente, mas que também punge força para garantir um futuro para a arte popular brasileira.

ENTREMONTES

Em Entremontes, povoado de Piranhas conhecido como capital do bordado à margem do rio São Francisco, inúmeras mulheres detém a arte do bordado redendê, boa noite e do ponto-cruz. Habilidade herdada de suas mães e avós, a atividade do bordado está tão presente na vida da comunidade quanto o desafio de seus maridos, pais e filhos de recolher do São Francisco o sustento do dia-a-dia. Com linha, agulha, bastidores e tesourinhas, as mulheres de Entremontes vão compondo nos tecidos, ponto a ponto, desenhos a partir das técnicas de bordado mais difundidas na região: o Redendê, boa noite e o Ponto de Marca (também conhecido como ponto de cruz) é a fonte de renta principal dessas famílias através do turismo de base comunitária.

Rota do Cangaço

É um passeio que relata a história da emboscada ao bando de cangaceiro

comandado por Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, na Grota do Angico, em 28 de julho de 1938. 

Ao chegar no Eco parque ou Espaço Angicos, roteiro original e Terras de Pedro de Cândido, o Coiteiro que

entregou o bando de Lampião para a tropa da volante sobre tortura, vocês serão recebidos

pelos guias locais trajados de cangaceiro para os interessados em refazer a mesma rota da trilha descobrindo

cada detalhe de como ocorreu essa emboscada. Lá no Espaço Angicos vocês também desfrutarão

de uma área de lazer adulto e infantil e para descanso e banho às margens do velho Chico, além

do restaurante com comidas típicas da região em panelas de barro ou opção a lá carte no cardápio.

Diferença entre ponto de apoio do passeio roteiro angicos original e do Eco parque. Só no espaço Angico você conhece a trilha original de 800m e roteiro Rota do cangaço Eco Parque não passa pela casa do coiteiro, com perculso com 1 km e 200m  

E a casa de taipa preservada “dês” de 1938, do Coiteiro Pedro de Candido a pessoas que entregou o bando de Lampião, essa é a maior diferença entre os dois pontos de apoio que você pode escolher no passeio.

NOME DO ATRATIVO: ILHA DO FERRO, ENTREMONTES E ROTA DO CANGAÇO - ROTEIRO BAIXO SÃO FRANCISCO

HORÁRIO DE SAÍDA: a partir dás 8h000 (consultar antes da reserva)

HORÁRIO DE RETORNO MÁXIMO: 16h00

EMBARQUE/DESEMBARQUE: Centro Histórico de Piranhas/AL

DURAÇÃO MÁXIMA: 08h

PASSEIO: R$ 175,00 (valor tabelado pelas empresas náuticas)

ALMOÇO: R$ 48,00 - Buffet Livre com 32 iguarias ou À La Carte

Saida mínima: 4 pessoas ou valor equivalente 

OPCIONAIS:

- Trilha da grota do angico   com direito a uma água - R$ 30,00

- Stand Up Peddle - R$ 10,00 (10 min)

- Skibunda - R$ 10,00 (pulseira de acesso)

- Compras 

- Guias regional exclusivo acompanhante 140,00